O Espantalho
Era uma vez um lavrador
muito egoísta. Um dia, teve uma ideia: “Vou construir um espantalho para
afastar todos os animais da minha horta.”
Pôs mãos à obra e,
quando terminou o espantalho, vestiu-lhe umas roupas velhas, rotas e feias e
colocou-o no meio da horta. Ali ficou o espantalho, movendo-se ao ritmo do
vento.
Uma tarde, uma pomba
voou sobre a horta à procura de trigo. O espantalho disse-lhe: “Não podes
colher trigo, porque o meu dono se zangaria. Mas podes levar os dentes da minha
boca, porque são grãos de trigo”. A pomba levou-os e, com muita alegria, deu um
beijo ao espantalho.
Uma manhã, entrou um
coelho na horta. “Tenho fome – quero uma cenoura.” O espantalho ficou cheio de
pena do coelho e disse-lhe: “Não podes levar nenhuma cenoura da horta, porque o
meu dono se zangaria. Mas podes tirar o meu nariz, que é uma boa cenoura”.
Quando o coelho levou a cenoura, o espantalho quase cantou de alegria, mas não
tinha boca, nem nariz. Apesar disso, estava muito feliz.
Pouco a pouco, foi
dando tudo o que tinha: a um galo deu-lhe os olhos que eram grãos de milho; a
um vagabundo deu-lhe a roupa. Por último, chegou uma criança que procurava
comida para a mãe. “Pobre criança” – pensou o espantalho – “vou-te dar a minha
cabeça que é uma abóbora muito boa”.
No final, o espantalho
só ficou com os paus em forma de cruz. Tinha dado tudo. Mas, no meio desses
paus, nasceu um coração que fez crescer uma árvore cheia de enormes frutos que
os animais podiam colher.
Deus viu a generosidade
do espantalho e deu-lhe um grande prémio.
Hoje, continuamos a rezar por todas as missionárias e
missionários que estão no continente Americano.
Pedimos por todos os meninos e meninas deste Continente.
Ave Maria